Correio da Cidadania

Não surpreende que a decisão do Comitê norueguês tenha provocado reações tão diversas na comunidade internacional: da estupefação a uma gigantesca gargalhada.

Vai de vento em popa a tática da legitimação do golpe, ajudada pelo quase fim do mandato de Zelaya e, agora, por uma agenda eleitoral que dominará a cena política.

Ao defender a hipótese de que a defesa da diferença não significa negar a importância da igualdade social, os zapatistas redimensionam os conceitos do que é ser diferente e igual.

Estive em Honduras a convite do Cardeal Maradiaga, presidente da Cáritas Internacional. Sua pessoa me impressionava. Fiquei perplexo com seu envolvimento com os golpistas.

A transformação social, não se cansam de enfatizar os zapatistas, só virá com a organização autônoma dos "de baixo" e não com "os de cima".

Um dos argumentos da missão é treinar militares e testar equipamentos. Ou seja, preparar tropas para intervenção interna, como nos morros do Rio ou atualmente na Amazônia.

O segundo encontro da cúpula da União das Nações Sul Americanas (UNASUL), em um mês, promovido no último dia 28 de agosto na cidade de Bariloche, Argentina, esquentou o debate em torno do recente acordo EUA- Colômbia.

A continuidade dos golpistas faria Obama parecer um irresponsável e demagogo, incapaz de controlar o que fazem e dizem seus subordinados no Pentágono e Cia.

Para mudar sua política externa, é necessário mudar a opinião pública. Só assim ela levará o Congresso a posições justas e fortalecerá o governo para enfrentar grupos de pressão direitistas.