Correio da Cidadania

O governo segue desconhecendo a Frente de Resistência ao Golpe. Pela primeira vez, se deu um movimento através da participação de maiorias de diversos setores da população.

O que a "imprensa livre" denomina dissidência é o que em qualquer país do mundo seria caracterizado pura e simplesmente como traição à pátria, e nenhum acusado seria considerado "dissidente político".

Não foi sem razão que o presidente Lula reagiu vigorosamente contra o cinismo dos ataques ao governo de Havana.

Além dos interesses sobre as riquezas petrolíferas, minerais e pesqueiras, o domínio inglês sobre as Malvinas possibilita à Inglaterra o acesso à Antártida e suas riquezas em detrimento dos países latino-americanos.

O grande desafio será o de se reerguer, voltando a conquistar a autonomia frente a uma elite, não só internacional, mas também interna, que nunca aceitou a histórica luta desse guerreiro povo.

O presidente Lula procurou fazer sua parte. Mesmo que os resultados demorem, o caminho permanece aberto para um novo apelo à mesa de negociações.

Os trabalhadores gregos se insurgem aos gritos de que "os plutocratas que paguem a crise!", se mobilizam e recorrem à ação direta e à auto-organização, passando por cima do governo Papandreu.

Impressiona ver casas de três ou quatro andares que desabaram completamente e se reduziram a um amontoado de escombros. Com certeza ainda servem de cemitério para muitas vítimas.

A crise financeira e econômica de 2008 está modificando o mapa mundi. A chacoalhada inicial acontece em uma lenta mas persistente reacomodação do tabuleiro global,.

O objetivo era unificar o país em uma só voz hierárquica e homogeneizadora, desconsiderando reivindicações e necessidades daqueles, como os indígenas, que não se adequavam à proposta.

A depender da agenda hegemônica, não há esperança de avanços que signifiquem superar as causas efetivas dos problemas ambientais que ameaçam a vida na Terra.