Correio da Cidadania

O governo dos EUA impediu o Conselho de Segurança de adotar qualquer ação durante o massacre israelense de Gaza em 2008, o qual resultou na morte de mais de 1500 palestinos. 

Para quem não engole os contos da carochinha do sistema, salta aos olhos que as usinas nucleares jamais serão totalmente seguras. Trata-se de mais uma opção que o capitalismo impõe à humanidad.

As potências imperialistas, refeitas do susto que levaram com as insurgências populares na Tunísia e no Egito, estão recuperando o controle do processo democratizador que, de repente, varreu alguns países árabes.  

Será que o que temos por aqui não passa de uma pseudo-democracia? Por lá, as coisas continuam: Tunísia, Egito, Jordânia, Argélia, ao passo que por aqui também continuam... em silêncio.

A esperança venceu o medo. Assim comemoraram os companheiros da nova prefeita de Lima, capital do Peru, Suzana Villaran, ativista dos direitos humanos, militante de esquerda e da teologia da libertação.

Colocar a rede social como protagonista das revoluções em curso no Oriente Médio é, no mínimo, um grande equívoco. As tecnologias utilizadas em um movimento de tamanhas dimensões são conjunturais. Por si, elas não promovem câmbio, não geram consciência, não aumentam a democracia. 

Para evitar contágio, que já havia conquistado vários setores, como o dos bancários, da saúde e da construção, as forças armadas enviaram mensagens de SMS aos montes.  

Ele próprio me disse que quando chegou ao estado de Chiapas, em 1959, não era integrante da ala progressista da Igreja Católica. Pelo contrário, era um sacerdote tradicionalista.

Declarações dos EUA e OTAN confirmam que estão sendo fornecidas armas às forças de oposição. Há indicações, embora não prova clara, de que foram entregues armas aos insurgentes antes do desencadeamento da rebelião.  

Uma das primeiras medidas que a Junta Militar tomou foi proibir as greves e as reuniões dos sindicalistas. No entanto, esta mobilização operária mal apareceu nos maiores meios de informação.

Se o que testemunhamos é uma verdadeira revolução na Líbia, logo poderemos – se os empregados das embaixadas ocidentais não chegarem antes para a pilhagem– ver os arquivos de Trípoli.