Correio da Cidadania

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O governo recusa-se a aumentar o salário mínimo mais de 5%, quando se sabe que a inflação não é a mesma para todas as categorias de pessoas. Um aumento de 10% na passagem de ônibus não afeta os que utilizam automóvel. Portanto, o descompasso evidente entre o ajuste do preço das passagens e o do salário mínimo explica a onda de protestos e ocupações, organizada especialmente pela juventude. É preciso apoiar.

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O povo não votou em Dilma por acreditar que ela possa resolver os seus problemas, mas porque se conformou em obter apenas pequenas quireras que sobram da mesa da burguesia. Votou na candidatura menos ruim: ruim com Lula, pior sem ele.

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Vencendo Dilma ou vencendo Serra, a situação da classe trabalhadora não sofrerá alteração substantiva. Ambas candidaturas pertencem ao "partido da ordem"e suas propostas de governo não ultrapassam o âmbito das políticas neoliberais.

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A Constituição Federal reconhece a todos os brasileiros o direito à informação, mas os oitos principais conglomerados da comunicação desafiam abertamente as normas que os obrigam a informar corretamente. O mito da imparcialidade precisa ser desmascarado, a fim de que se possa avançar na democratização da imprensa.

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Quem deseja, de fato, solucionar o problema precisa atacar a questão da especulação imobiliária. Como se sabe, o numero de imóveis desocupados no Rio de Janeiro – como em várias outras cidades do país - é superior ao de famílias sem teto. Quem quiser abordar o assunto dos deslizamentos e enchentes de maneira séria precisa tomar posição diante do aluguel compulsório. De outro modo, é escapismo.

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Negros, pardos e brancos pobres já foram advertidos de que não se tolerará qualquer comportamento que venha a incomodar os turistas. A recente operação policial-militar realizada nos morros do Rio de Janeiro não teve, na verdade, o objetivo de prender narcotraficantes. Os locais em que foram instaladas UPPs coincidem com a proximidade entre favelas e bairros elegantes. Nos morros mais distantes não se cogitou.

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O debate do Pré-Sal não pode resumir-se às duas questões que estão na agenda política: destino dos royalties e designação da agência encarregada de explorar o recurso. Omitir os problemas do dano ecológico que a retirada do petróleo causará, do custo do empreendimento e da soberania brasileira sobre o local em que se encontra o recurso significa impedir a verdadeira discussão do problema.

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O fato político da semana foi o debate presidencial na TV Band. O formato não permitia uma discussão mais aprofundada sobre os temas abordados. Mesmo assim, deu para deixar muito clara a diferença entre a proposta do PSOL e as dos candidatos do PT, PSDB e PV.

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Dilma já anunciou a volta da CPMF e a redução de gastos públicos, o que indica claramente o fim da farra do consumismo. A forte presença do PMDB no governo é garantia de escândalos. Previsível é o comportamento dos derrotados. Sem divergências quanto ao modelo econômico e social, irão se dedicar à oposição canalha. O desafio da esquerda é assumir a oposição patriótica.

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Caveirões, helicópteros, tanques da Marinha, oitocentos homens armados, nada disso tem a menor eficácia contra os bandidos. Apenas contra os pobres. Aliás, os helicópteros que estavam filmando a matança "ao vivo" mostraram a facilidade com que os bandidos escaparam da favela do Cruzeiro para a favela vizinha.

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O que pode ser considerado um passo à frente? Toda melhoria econômica que aumente a força da classe trabalhadora na disputa com a classe burguesa e todo avanço na consciência de classe. Basta propor soluções reais para os problemas concretos. Enquanto a direita propõe a desapropriação limitada às fazendas improdutivas, o programa socialista propõe a desapropriação de imóveis de mais de 1.000 hectares, produtivos ou improdutivos.

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Para prestar serviço ao governo, o relator, deputado Aldo Rebelo, agrediu violentamente a lógica da legislação florestal, pois fez seu texto para facilitar o corte de árvores. Os jornais publicaram os votos dos deputados. É preciso divulgar essa lista, a fim de dar o troco aos que aprovaram o projeto nas próximas eleições.

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