Correio da Cidadania

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Após 20 anos de trabalho na trincheira do jornalismo independente, o Correio da Cidadania chega a um novo momento de sua história.

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Corrupção e prisões mostram a relação íntima de empresas com governo, em nossa longa tradição de promiscuidade público-privada. Trata-se de lógica que engolfa todas as forças políticas tradicionais, indiscriminadamente, sem uma única exceção. A corrupção extrapola, portanto, a questão moral e mostra hoje o seu caráter sistêmico.

 

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O Brasil está hoje diante de uma mera briga de facções. Não tocam no que é primordial. E não têm, nenhuma delas, a mais mínima condição moral para falarem uma da outra.

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2015 começa assombroso. À sensação de melancolia ao final de 2014, imposta por cenário econômico, ambiental e mundial em profunda degradação, juntam-se novos, desconcertantes e frustrantes fatos nesse início de ano. O que se promete de líquido e certo para o ano que se inicia é somente um forte ajuste fiscal e monetário.

 

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O Brasil chegou ao final de 2015, primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, em meio a uma das mais profundas crises do país. Política, econômica, social, ética, ambiental. Crise, além do mais, permeada por uma lógica perversa, aprofundada após a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder: a lógica do “nós contra eles”, por muitos apelidada como “Fla-Flu”.

 

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Manifestos, protestos, greves se espalham pelo país, conformando uma onda de reação e resistência já comparável à conjuntura de greves do ano de 1989. Não poderia ser diferente. Trata-se de insatisfação e revolta que explode face a uma das mais impiedosas retiradas de direitos sociais após a promulgação da Constituição de 1988. Do Legislativo ao Executivo, por motivos e estímulos diversos, a ordem é cortar na carne.

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O adoecimento ainda maior da nação é o que poderá decorrer do aprisionamento ao debate bipolar e hipócrita, muitas vezes entre assemelhados – os pró-impeachment versus os contra-impeachment. Debate que tem entre seus grandes interessados e precursores a mídia corporativa e poderosos grupos econômicos e políticos.

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2014, o décimo segundo ano dos mandatos petistas à frente da República, e o último da primeira gestão de Dilma Rousseff, termina melancólico. Na política, na economia e no meio ambiente. O ano que começou sob signos tão emblemáticos como a reedição em solo pátrio do máximo acontecimento futebolístico mundial e a realização de eleições presidenciais chega ao final com conturbações que sintetizam os paradoxos de um modelo de “desenvolvimento” que aponta sinais de esgotamento.

 

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O Brasil precisa de outro projeto de país, que parta de bases democráticas e igualitárias, política e socialmente. Ao contrário da lógica do ajuste neoliberal, à qual o governo Dilma amarra o país como remédio para a crise, precisamos de um modelo de desenvolvimento soberano, que, para começar, estabeleça linhas de ruptura com a dominação do capital financeiro.

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A hipótese que este dia 15 de abril colocou é a possibilidade de ir além da inócua e hipócrita briga de facções que se instalou no país, com a constituição de uma alternativa de resistência nas ruas à onda de retrocessos e ataques a direitos.   Mas talvez a contradição mais escandalosa verificada nas manifestações do 15 de abril foi a atitude da grande mídia corporativa, que escondeu a marcha de 40 mil pessoas em  São Paulo.

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O cidadão e eleitor brasileiro tem profundos e fartos motivos para se estupefar a cada novo dia. Até mesmo aqueles que jamais acreditaram nas pífias promessas eleitorais da campanha petista. Enquanto isso, a trajetória do Syriza na Grécia é uma evidência de que é possível vencer uma eleição sem ‘carta ao povo grego’.

 

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Na manipulação da opinião e do voto público no último pleito, desempenhou um papel central a grande mídia. O objetivo central foi apear do poder Dilma e o PT, que não constituíam mais os agentes preferidos do capital. Por isso, a mídia chegou ao desplante de sugeri-los comprometidos com projeto político radical, anti-privatista, anti-mercado, nacionalizador. Tudo o contrário do que fizeram nos últimos doze anos.

 

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