Correio da Cidadania

A exponenciação da crise estrutural do capitalismo levará a uma postura agressiva preventiva da parte do núcleo do capital financeiro e transnacional, o que significa dizer que os oligopólios irão avançar sobre os estoques energéticos disponíveis.

Estratégia: elevar a remessa de lucros para a matriz falida, transferir parte da produção para onde o valor do trabalho é menor, intensificar a produção e chantagear governos.

Há dois projetos de lei em tramitação no Congresso, cujas finalidades são a continuidade e o aprofundamento das reformas neoliberais ansiadas pela elite econômica nacional.

O capital tentará despejar todo o ônus da crise nas costas dos assalariados. Na fase da bonança, ele embolsou os lucros; agora, tentará socializar os prejuízos.

A intelectualidade pós-moderna e pós-crítica está perplexa com a volta daquela que na verdade nunca saiu de cena: a luta de classes

A bolsa de valores caiu violentamente, o real se desvalorizou, a taxa de câmbio subiu e as empresas que têm empréstimos no exterior estão com dificuldades de renová-los.

Um banco central não deve ser unicista, deve mirar variáveis reais (desemprego) e nominais (inflação), tal como o FED. A inflação não deve ser combatida com um único instrumento – juros altos.

A presença de gases dissolvidos nos reservatórios seria bem menor se na construção das hidrelétricas fossem removidos madeira e resíduos orgânicos para locais não inundáveis.

Nos últimos meses, o sindicalismo brasileiro recebeu sinais trocados; por um lado, tímidos avanços, por outro, um perigoso processo de judicialização das lutas sociais.