Correio da Cidadania

As regras do jogo (capitalista, global, neoliberal) instituem-se no processo expansivo das cadeias transnacionais de valorização do capital.

Como prevenção, subestima-se e minimiza-se o que é considerado dano ambiental e social. E a população e o meio ambiente que arquem com as conseqüências irreversíveis oriundas de financiamentos pré-aprovados com respectivas representações político-eleitorais.

O exame que fizemos dos rumos possíveis das energias renováveis (parte I) e das alternativas de geração de energia que se desenham hoje (parte II) levanta várias incertezas com relação ao futuro mais distante.

Há que se buscar uma integração que beneficie a todos os países do Mercosul, e não apenas aos poderosos grupos multinacionais, interessados exclusivamente em explorar o mercado expandido.

O desfecho da disputa não está dado. Os interesses ligados às finanças acumularam não só riqueza nas décadas de liberalização: eles acumularam também poder.

Haverá mais vantagens para o povo brasileiro ampliar os metrôs do Rio de Janeiro e de São Paulo e investir em ferrovias como a Norte-Sul, a Cascavel-Foz do Iguaçu e a Maringá-Guaira...

A estratégia é clara: atrasar ao máximo o processo de mudança na legislação, pois eles, na opinião de Siqueira, pretendem ganhar tempo para eleger os candidatos do PSDB e retornar aos tempos de FHC.

O engenheiro Raul Bergmann fez simulação que mostra que a continuidade dos leilões é um enorme ponto fraco no projeto do governo para a mudança do marco regulatório do pré-sal e precisa de correção.

A situação do Brasil é, de longe, a melhor do mundo, no tocante às possibilidades de produzir indefinidamente toda a sua eletricidade de forma renovável e ambientalmente limpa.

FHC reforçou o coro dos oposicionistas da CPI da Petrobrás e dos lobistas nacionais e internacionais para a entrega do petróleo brasileiro aos interesses privados.