Correio da Cidadania

FHC reforçou o coro dos oposicionistas da CPI da Petrobrás e dos lobistas nacionais e internacionais para a entrega do petróleo brasileiro aos interesses privados.

O professor Katz dialogou sobre a realidade econômica, o processo político da América Latina, a ameaça da direita na região e a manipulação dos conglomerados da comunicação.

A Selic tem de baixar a 7%, inviabilizando arbitragens financeiras, e o BC ficar proativo em matéria cambial para impedir especulação e artificialismo na cotação do real.

Há que se buscar uma integração que beneficie a todos os países do Mercosul, e não apenas aos poderosos grupos multinacionais, interessados exclusivamente em explorar o mercado expandido.

Cá para nós, é preciso muita coragem e talento para nos convencer de que esse Congresso, totalmente desmoralizado, e contrariando os especialistas internacionais, apresente algo melhor que a Petrobrás!

O crescimento econômico recente não foi captado pelo mercado de trabalho brasileiro. As taxas de desemprego de 5% a 6% seriam insuportáveis para a burguesia brasileira.

Os brasileiros devem mostrar que o atual comportamento na forma de governar sem ética e com corrupção não será mais tolerado, assim como que sua riqueza seja esquartejada.

Ser credor do Fundo significa pegar os recursos que faltam às urgentes demandas sociais brasileiras para aplicar e fortalecer as políticas comprovadamente equivocadas do FMI.

O governo garante a rolagem da dívida, mantendo os investidores nos fundos, e atende aos banqueiros, que jamais iriam querer uma massa de recursos aplicados na poupança.