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- Virgílio Arraes
Em agosto de 61, Jânio Quadros galardoou ‘Che’ Guevara com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Discordava ainda de Kennedy sobre a expulsão de Cuba da OEA. Todavia, o esforço de posicionar o Brasil de maneira mais desenvolta no cenário regional se esboroaria.
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Diante do extenuante impasse, em que não prosperará a paz ou a vitória total de um dos contendores, as duas superpotências podem vir a estabelecer nas conversas em Genebra uma trégua, materializada em cessar-fogo.
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No fim das contas, a realidade invalida de modo constante o pleito brasileiro pelo Conselho de Segurança. O país não consegue enfileirar-se ao lado das grandes potências em termos econômicos, culturais ou militares.
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O Egito começaria a aproximar-se de Washington ao passo que a Síria de Moscou.O distanciamento atingiria o ápice daquela década, quando da formação de uma aliança sírio-iraquiana para se opor às tratativas de Camp David, entre norte-americanos, egípcios e israelenses. O fim dos anos 70 chegaria com quatro líderes na região.
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O resultado foi frustrante para os EUA. A Casa Branca teria condicionado auxílio financeiro singular ao Planalto em troca da solidariedade política, ou seja, de hostilidade a Havana.
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Embora resignados com o malogro militar no Iraque e Afeganistão, os EUA indicam a Síria como o possível ponto de maior reversão de seus infortúnios políticos no Oriente Médio As negociações em Genebra são importantes para a diplomacia norte-americana.
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Na prática, a discordância brasileira com o comportamento norte-americano não irá além do retórico. O protesto teve como alvo imediato o público interno, em função do processo sucessório de 2014, não o aliado externo.
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Na visão da Casa Branca, três países durante a década de 60 estiveram mais próximos do Kremlin: Egito, Síria e Iraque. Os ânimos acirrar-se-iam mais ainda depois da Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967.
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Nos próximos dias, há a chance real de que o trio amero-franco-britânico - apoiado por boa parte dos países médio-orientais - apresente uma resolução ao Conselho de Segurança das Nações Unidas com o objetivo de assegurar auxílio humanitário em todo o território sírio.
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Antes mesmo do encerramento da Guerra Fria, na virada da década de 80, a Síria precisou a contragosto reposicionar-se no intricado tabuleiro de xadrez médio-oriental, em decorrência da abrupta alteração política de seu mais importante aliado naquele momento.
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Com o relativo distanciamento dos norte-americanos das questões libanesas, os sírios aspiraram a exercer uma influência política maior no Oriente Médio, ao definir sua área de influência ideal: Líbano e Jordânia.
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Durante a Crise de Suez, momento em que tropas israelo-franco-britânicas invadiram o Egito, Damasco apoiou o Cairo, ao chegar até a bloquear o uso de oleoduto vindo do Iraque.