Correio da Cidadania

‘Comissão da Verdade não nasceu bem; investigar os dois lados é uma barbaridade’

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Dando início à série especial de entrevistas em vídeo sobre a Comissão Nacional da Verdade, oficializada pelo governo federal no último dia 16 de maio, o Correio da Cidadania entrevistou o Procurador do Estado e também perseguido pela ditadura José Damião de Lima Trindade. Em sua fala, ele repudia a hipótese aventada por parte do espectro político de se investigarem os dois lados e critica com veemência a atual interpretação que o judiciário brasileiro confere à Lei de Anistia promulgada pelos militares, sem guarida alguma no direito internacional. Além disso, elogia os movimentos recentes da juventude, no sentido de repudiar e denunciar os agentes da repressão até hoje impunes.

 

Comentários   

0 #2 Heróis autênticos não lutam contra o povo nem implantam ditaduras.ulysses freire paz 23-06-2012 15:19
Nada é mais poderoso, aleivoso e impostor, do que uma crença, visto que, em seu universo, deveras, os fatos não penetram.

A realidade é quase sempre impura e sob a aparência óbvia, difícil de se compreender. Urge sempre desconfiar de aparências óbias. A ESCOLA GENEBRIANA DE PSICOLOGIA SOCIAL, inspirada pela obra siminal de Jean Piaget, indica o caminho. As relações comando/obediência, as estratificações e hierarquias que estruturam toda formação social – logo também os cartéis criminosos – são quase sempre predeterminadas por REALIDADES INFRACONCEITUAIS, não racionais. Muitos assassinatos públicos, eliminações discretas e mutilações que constitui a trama cotidiana dos cartéis só se justificam pelo ódio pessoal, a paixão amorosa, a vaidade, o desejo de vingança ou uma fervorosa vontade de poder.

O que é a ditadura senão a extensão pragmática do crime organizado – estágio supremo do capitalismo.

Destarte, ponderou Thomas Sankara: “todo militar sem formação, patriótica e política é um criminiso em potencial.”

Lula, foi além de intelectuais orgânicos de carteirinha viciados em papaguear servilidade com sinônimo de civilidade e, como poucos ainda lúcidos, concatenou com proficiência ao relembrar e conclamar Marighella pelo que define o sintagma de herói.
http://www.lafogata.org/recuerdos/recuer_mari.htm

Urge nomear muitas avenidas e autoestradas com o nome de João Goulart, Carlos Lamarca, Vladimir Herzog…. entre tantos outros que foram torturados e morreram lutando, contra a PLUTOCRACIA, http://www.lahaine.org/index.php?p=31206
porém: pela LIBERDADE e DEMOCRACIA.
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0 #1 Meio copoM.LUCIA CARDOSODEALM 19-06-2012 13:23
Temos uma Comissão da Verdade à Brasileira, mas devemos nos contentar neste momento com ela. É o tal meio copo cheio...somos brasileiros! É o nosso jeitinho de fazer as coisas.
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