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- Luiz Eça
Se no novo mundo pós-crise a vocação imperial dos EUA parece anacrônica, divorciada
até de suas necessidades, resta convencer seu povo que o “sonho americano” deve mudar.
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Em matéria de ameaças ao Irã por seu programa nuclear, Bush e acólitos jamais passaram do refrão "todas as opções continuam sobre a mesa", que deixava implícita a via militar, mas Hillary Clinton foi muito além.
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Não se pode ignorar a inusitada participação do poder militar no processo político, pressionando e conseguindo, pelo menos em parte, fazer Obama dar um passo atrás.
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Primeiro de dois artigos sobre o início da ‘nova política externa’ americana na América Latina e no Oriente Médio.
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Barack Obama passou sete meses defendendo a idéia de uma Palestina independente. Destacou sempre a necessidade de Israel congelar a expansão dos assentamentos como inicio para as negociações com os árabes.
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Em 1953, os serviços secretos americano e inglês organizaram um golpe que derrubou o governo democrático do primeiro-ministro Mossadegh. O motivo foi ele ter estatizado o petróleo.
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Fechar a passagem dos talibãs afegãos para o Paquistão e reprimir o crescimento dos seus aliados, os movimentos islâmicos terroristas, torna-se absolutamente imperativo.
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- Luiz Eça
Como um narcotraficante poderia estar tão próximo do exército americano e gozar de sua confiança? Respostas podem ser encontradas na história recente do Afeganistão.
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Obama foi aplaudido universalmente quando afirmou desejar os EUA respeitados pela justiça de suas ações, não temidos pela sua força. Já Hillary Clinton, não está ligando muito para esse "statement".
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Obama visa conquistar a opinião do povo israelense, dos políticos dos Estados Unidos e dos judeus americanos. Joga com a pressão desses públicos para conduzir Netanyahu a fazer concessões pelo menos razoáveis. Começa a ter êxito.
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- Luiz Eça
Segundo de dois artigos sobre o início da ‘nova política externa’ americana na América Latina e no Oriente Médio.
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- Luiz Eça
Será inevitável um enfrentamento com os “lobbies pró-Israel” e parte dos congressistas. Mas ele não pode menosprezar seu exército de 13 milhões de militantes.