Correio da Cidadania

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Um abastado advogado paulistano se viu obrigado, pela primeira vez na vida, a andar de metrô.

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Somente o silêncio das vítimas poderia salvar os algozes. Mas isso é impossível. O grito parado no ar ressoa. E exige justiça.

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Ainda que a Justiça o condene como corrupto, no imaginário popular o fiel da balança se inclina a seu favor.

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Marielle participou da Pastoral de Juventude e sua mãe, devota de Nossa Senhora Aparecida, foi ministra da Eucaristia na Maré.

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Ele reafirmou que não pensa em retirar sua candidatura nem apoiar nenhum dos concorrentes, embora confesse admiração por Boulos.

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Já não se faz necessária a representação política. Nem as ideologias. As grandes narrativas cedem lugar às pequenas celeumas.

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Demonstrava serenidade. Perguntou-me pela família e por amigos Recordou que ao ser preso, em 1980, sentiu mais inquietação.

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Os assassinatos Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes equivalem ao do estudante Edson Luis, no Calabouço, em 28 de março de 1968.

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Estão em crise as grandes instituições pilares da modernidade: o Estado, a Família, a Escola e a Religião.

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O Brasil se destaca como um dos países mais injustos do mundo. Os dados são do governo Temer, na PNAD de abril.

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Nada mais ideológico do que alguém supor não ter ideologia.

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Seremos novamente massacrados por assuntos morais que nada têm a contribuir para solucionar a grande crise que vivemos.

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