Correio da Cidadania

Com ou sem Maduro, a Venezuela vai sofrer. Essa é a dura realidade.

Democracias liberais já não disfarçam dupla moral classista que trata com golpismo qualquer proposta de repartição mínima de riquezas.

Os venezuelanos voltam às urnas neste dia 25 de agosto para mais uma grande consulta popular em todo o país.

A oposição encontra campo fértil para plantar a ideia de que, com eles, as coisas podem melhorar, porque afinal, são amigos dos EUA.

O modo estadunidense de pressão já está a todo vapor.

Estados Unidos seguem em evidente conflito com o direito internacional e parece que isso está bem.

Não se deve fraquejar diante da ingerência imperialista em favor de uma direita local que nunca foi democrática.

Se as razões para o golpe ainda não estão muito claras, necessidade de reunificação da esquerda local está.

A vida real, concreta, de quem carrega o mundo nas costas a partir do seu trabalho é o que tem poder de mobilizar.

Últimas agressões dos EUA mostram que, com todos os defeitos do madurismo, o mal ainda reside no império.

Agora há de retomar o caminho do socialismo, fortalecer a educação, a participação popular e a organização “desde abajo”.

Sua contribuição por um mundo menos despótico foi imensa. Que agora recupere seu direito à vida.