Correio da Cidadania

O atual vazamento de petróleo no Golfo do México mostra como é sujo o negócio do petróleo, do ponto de vista ambiental e também das relações dos reguladores com empresas.

As obras, antes de nada, precisam ser inteligentes, não grandiosas. Nesse sentido, a candidatura da Dilma não apresenta até agora nenhum salto qualitativo em relação à era Lula.

A intensa utilização de agrotóxicos no Brasil é ainda mais irresponsável do que nos EUA e na Europa. Até porque importamos agrotóxicos proibidos nos próprios países onde são produzidos.

O desastre da BP demonstra a assimetria entre economia virtual e a vida real, ao tentar acelerar a produção na vã ilusão de acompanhar o ritmo dos algoritmos computacionais nas bolsas de valores.

São as leis da história e do progresso, não é mesmo? Afinal, como disse um jornalista da TV, "ou se devolve o Brasil aos índios, ou se pensa nos outros 195 milhões de brasileiros".

Não queremos que se realizem as palavras de D. Erwin Kräutler: "Lula entrará na história como o grande depredador da Amazônia e o coveiro dos povos indígenas e ribeirinhos do Xingu".

Os territórios Truká na Ilha Assunção e Pipipã, na reserva de Serra Negra/PE, estão sendo invadidos pelos canais da transposição e os índios sequer conseguem audiências com o governo.

Nosso país terá rios? Terá florestas? Terá biodiversidade? Terá povos originários morando em seu habitat? Não é uma obra, nem duas, é uma concepção de mundo.