Mundo-cão capitalista

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Julio César de Castro
12/12/2008

 

Argh, pelegos e testas-de-ferro!

No limiar da própria perplexidade

Ruimente, atulhado de mim mesmo

Não menos que ontem nem mais que sempre

Pra não dizer grande filho de ejaculação precoce!

Eu me endeuso sociopata, cáften, extorsionário

E explosivo, explosivo... pela hora de homem-bomba!

Ao eco frenético de inatingível egocêntrico

Sarcasticamente mal-limpo, à sanha da hipocrisia

De excitar narinas de carnífices amaldiçoados!

Com o pus venéreo do orgulho, a excentricidade de avaro.

Hipertétrico! bufando poluição, fumegando o Planeta

Despido de ética, biossegurança, patriotismo...

Por laudas de frieldade, vômitos de massacre

Deletando filósofos, conclamando sensacionalistas!

O duplicador de escravidão, extermínios, suicídios...

Neste séquio de sangues e lágrimas do proletariado

E com horripilante influência no Judiciário.

Que desnutrição, que miserabilidade, que tudo!

Quero mais que ‘sifu’ os incautos do Leão!

Se me vêem ladrazana, chulo, desmancha-prazeres

Caotizando o Sistema, à mão-tinhosa na mais-valia

À toda a soberba da espoliação selvagem e impolítica.

Se só amo bens: ações, latifúndio, megaimóveis...

Mulher? Por status, pela procriação de herdeiros!

Oh! meus negócios: agiotagem, alienação, corrompimento

E imprensa mesmamente de troca-textos lacaios.

Volta e meia à focinheira birrento, insone crônico

Este ser compulsivo por capital, capital transnacional

Capital especulativo, acumulativo... insocial!

 

Julio César de Castro presta assessoria técnica em construção civil.

 

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