Correio da Cidadania

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O Brasil está no centro da Conferência de Paris por várias razões, além do seu tamanho continental. Moldou recentemente (anos 2000) sua economia exportadora à superexploração das chamadas vantagens comparativas naturais de terras aráveis, águas, minas e campos petroleiros, suscetíveis de gerar produtos finais (‘commodities’) a baixos custos monetários, mas a elevadíssimos custos sociais e ambientais.

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altAgora, não se criam novos empregos para os jovens e ainda se perde o que havia sido obtido. E se forem mantidos todos os constrangimentos de mercado e da política econômica ora em operação, a tendência é fecharmos o ano com menos de 1 milhão de empregos formais.

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altPrograma anticíclico calcado no crescimento no eixo das ‘commodities’ gera crise fiscal e não crescimento sustentado. Isto já está admitido pela própria Dilma. Programa ortodoxo de ajuste fiscal gera mais contração econômica. Vejam a situação dos endividados da zona do Euro.

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altVou me dar ao trabalho de dissecar dois dos temas principais, objeto dos cortes – as pensões e o seguro desemprego, para discernir sobre as significações reais dessa guinada da política social.

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altHá dois fatos públicos, relacionadas ao direito social do trabalho livre e do acesso a alimentos saudáveis e seguros, conquanto fortemente apoiados em argumentos éticos, técnicos e jurídicos, que não passam pelo crivo político da base ruralista do governo. O governo Dilma revela-se totalmente refém neste, como em inúmeros outros casos da sua (in)governabilidade.

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altDeixada a situação às forças impiedosas dos mercados, principalmente depois que se experimentou um ciclo de melhoria nas relações de trabalho, protegidas pelo direito social, é um convite à barbárie. A história econômica e social do capitalismo está cheia de situações trágicas dessa natureza.

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altAs MPs de números 664 e 665 de 30 de dezembro de 2014, que tratam de alteração de regras previdenciárias, tramitam normalmente (já vigoram suas regras restritivas mesmo sem votação pelo Congresso), não foram devolvidas pelo senador Renan.

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altDilma precisa ter um Plano B, porque o Plano A do ministro Levy contém todas as contradições com o PAC, com a política social de Estado e com a ideia-força de colocar limites à avidez de rendas garantidas ao sistema financeiro.

 

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altHá que se reconhecer o óbvio: enquanto tais motivos da avidez financeira por proteger seus ativos, socializando perdas, prevalecerem na gestão da crise econômica, a crise se prolongará indefinidamente.

 

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Não obstante a vitória cantada, seja na propaganda da FIESP, seja nos ‘noticiários’ da Rede Globo, o PL das terceirizações ainda terá longa tramitação. Não é, portanto, uma regra para vigência iminente; muito menos é norma eminente, no sentido ético-social, como se fora uma “página virada” na história, a gosto dos ultraconservadores.

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altFoi preciso que em 2015 se evidenciassem quatro crises simultâneas para que caísse a ficha de que precisamos repensar estruturalmente o ‘nacional-desenvolvimentismo primário-exportador’.

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altOs sinais emitidos pela presidente Dilma ao escolher sua equipe econômica demonstram que o terceiro turno da eleição presidencial, movido por campanhas de mídia e ‘Operação Lava-Jato’, praticamente selaram a sorte do ‘social-desenvolvimentismo’.

 

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