Correio da Cidadania

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A esquerda brasileira é predominantemente liberal e somente cosmeticamente marxista ou radical. Qual é a razão pela qual podemos dispor de 60 ou mais canais na televisão fechada, enquanto condenamos grande parte da população à miserável programação dos canais abertos? Não haverá informação, nem mesmo oposição inteligente. Restará a censura voluntária ou o culto do ceticismo pseudocrítico, evitando a crítica orwelliana em seus pontos centrais.
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É compreensível o comportamento dominante na mídia brasileira diante da medida adotada pelo governo da Venezuela, pois, em nosso país, nos deparamos com dois fenômenos importantes que estão sendo tratados lá: o primeiro, a superconcentração de capital no setor; e o segundo, a política oficial de concessões.
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Por que o jornalismo brasileiro – que desfruta plenamente da “liberdade de imprensa” – não percorre os bairros de Cite Soleil, escutando a dor e o desespero das vítimas da violência, que, segundo organizações independentes, são praticadas inclusive por nossas tropas, além de também escutar o “outro lado” do conflito, fortalecendo ainda mais as virtudes de nossa democracia e as convicções da opinião pública?
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A característica essencial da “liberdade de imprensa” na maioria dos países latino-americanos é que o jargão não permite distribuição de tempo equânime aos dois lados da notícia. Este padrão de comportamento pode ser visto quando comparamos o tratamento jornalístico destinado ao presidente Bush em comparação com o presidente Chávez.

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Entre todos os mecanismos que evitam a concorrência, o mais apreciado pelos monopólios é aquele que garante a posição de mercado (privilégio de monopólio) por 20 ou 30 anos por meio de lei. Este era o caso, por exemplo, da RCTV e tem sido a norma para o setor das comunicações, como para tantos outros em muitos países.
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Entende-se a distância que as elites brasileiras pretendem manter do que denominam as “mudanças chavistas”, pois estas, no essencial, desataram na Venezuela um amplo processo de democratização do Estado, de descolonização do poder e da política e de construção coletiva de um projeto nacional que, no Brasil, somente se admite retoricamente.
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Curiosidade elementar: enquanto nos países centrais a crítica sobre o funcionamento da imprensa como grande empresa é um ato de lucidez básica, na periferia capitalista implica em sérias dúvidas sobre as convicções democráticas daqueles que esgrimem o argumento.

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Tal como advertiu Orwell, os jornalistas e intelectuais temem a opinião pública que dizem respeitar porque no fundo sabem que as propostas oriundas do nacionalismo revolucionário praticado em Caracas são razoáveis e foram amplamente utilizadas pelas potências dominantes tanto no passado quanto no presente, como meio para preservar seus interesses.

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