Correio da Cidadania

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altA tragédia que assistimos das mortes violentas de jovens em Altamira foi prevista e aceita como irrelevante ou inevitável pelo Estado brasileiro, e pela nação como um todo. Nação que ainda trata a região amazônica com a mesma sanha colonialista.

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altO pior é que a energia abundante produzida pelas novas mega-hidrelétricas da Amazônia será usada, acima de tudo, para a mineração da região, gerando resíduos tóxicos que se acumulam nas palmeiras e serão repassados para os seus frutos, intoxicando nosso açaí.

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altO pessoal da The Economist está ciente disso, não é para funcionar os DVDs e os ventiladores da nova classe média brasileira que estão sendo gastos tantos bilhões na construção de hidrelétricas.

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altDe fato, deve ser duro para um militante histórico de esquerda reconhecer que o grande projeto da presidente que ajudou a eleger é um velho projeto da mesma ditadura militar que ele ajudou a combater, patrocinado pelo grupo político de José Sarney, que é o que há de mais atrasado nesse país.

 

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altNão é com nenhuma felicidade (muito pelo contrário) que diremos: nós avisamos. E isto aí, Amazônia, feliz 2013! Pois, na região, cada ano parece melhor que o que virá.

 

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altPessoalmente, eu também gostaria de ver tanto envolvimento contra outras ações como a construção de grandes hidrelétricas e a devastação das nossas florestas tropicais como um todo, onde literalmente bilhões de aves e mamíferos selvagens são mortos todos os anos.

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altFarei apenas uma previsão: no Brasil, em 2013, nada que seja fundamental ao desenvolvimentismo sob a perspectiva de seus leais defensores terá seu caminho interrompido. Porque não parece haver nada que possa se colocar no caminho desse grande deus da atualidade, o crescimento econômico.

 

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altHoje, Belo Monte não é mais um projeto, mas uma obra em andamento, e neste encontro foram debatidos seus terríveis impactos, que já assolam a população desta região da Amazônia. Essa sandice de barrar todos os rios do planeta tem que parar!

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altApesar de todo o absurdo da ideia de se ampliar em 277% a produção de energia elétrica na região amazônica nos próximos 10 anos à custa da destruição da maior floresta tropical do planeta, e dessa obra em específico, o tema não ocupa o coração nem as mentes do povo brasileiro que se levantou em 2013.

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altSe eu pudesse, eu mesmo ajudaria a quebrar, a reduzir a pedacinhos o paredão de concreto armado que destruirá as praias e os ecossistemas de corredeiras da Volta Grande do Xingu. Bárbara mesmo é a construção dessa barragem.

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altO fato, totalmente ignorado pela grande imprensa, é que a Volta Grande do Xingu, que até o ano passado correspondia a uma centena de quilômetros de praias de areia branca e cachoeiras paradisíacas para o turismo e pesca ecológicos, já está contaminada com a lama das obras da hidrelétrica de Belo Monte.

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altA ensecadeira é um barramento rústico, de pedras e terra, que cria um desvio no rio necessário para a construção da barragem. Fazê-lo em janeiro, no auge da época de elevação do nível do rio, e não na seca, quando isso seria obviamente mais fácil, foi uma operação ousada.

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