Correio da Cidadania

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PLÍNIO, O JOVEM: Sempre admirei a coragem do Plínio e votei nele em 2010 com orgulho. Metia os pés pelas mãos de vez em quando, como eu. Me identificava com a sua “rabugice”. A figura de avô sempre me fez falta e fiquei feliz em votar num velhinho com tanta vida, sem medo de lutar pelo que acreditava. É assim que a gente enxerga um avô: uma pessoa com toda a força do mundo num corpo já fraco. Quando o conheci, em minha casa, fiquei impressionada com a sua tranquilidade em relação à vida. Estava disputando o cargo presidencial, mas nem por isso deixou de brindar com uma taça de vinho no almoço e tirar uma soneca antes de sairmos para um debate na PUC. A pessoa a quem eu estava dando um voto de confiança para assumir o meu país dormiu por alguns minutos no meu quarto, mostrando que todo o nosso trabalho, suor, dedicação e sofrimento para alcançar nossos objetivos e construir uma sociedade mais justa não são nada se a gente não para um pouquinho para sonhar. Descanse em paz, Plínio"!

Nina Alencar Zur, uma jovem cujo primeiro voto para a Presidência da República foi em Plínio de Arruda Sampaio.

 

Pessoas como Plinio são raras e por isso precisam ser guardadas como memória também coletiva. Foram muitos os momentos juntos nessa longa caminhada. A última na romaria de Bom Jesus da Lapa, quando ele, como candidato, esteve presente conversando com os romeiros.

Roberto Malvezzi (Gogó), CPP/CPT do São Francisco.


Quero dedicar meus votos de profunda gratidão ao Plínio e a certeza que continuaremos a luta que ele sempre dedicou aos pobres da terra. Perdemos um grande líder e sobretudo amigo. Abraços.

Guilherme Delgado, economista.


Quero manifestar a minha sincera e fraterna solidariedade para com a família (família natural e família ampliada de companheiros(as) de caminhada) pelo falecimento de Plínio, uma pessoa que sempre admirei muito por sua coerência de vida como ser humano, como político e como cristão. O testemunho de Plínio – que "completou sua Páscoa" – nos anima e nos fortalece a todos e a todas. Plínio continua vivo entre nós! O seu ideal continua vivo entre nós! Contem com minhas orações. Um grande abraço.

Frei Marcos Sassatelli, filósofo, é frade dominicano.

 

Muito, muito, muito triste. Dr. Plinio Arruda Sampaio foi meu primeiro chefe no jornalismo. Eu, no 1º ano da faculdade, sendo entrevistada por ele para a vaga de estágio no saudoso Correio da Cidadania, em 2000. Sem a menor noção do "gigante" à minha frente... Foram dois anos ali de puro aprendizado. Uma estreia no jornalismo que mudou minha vida profissional e pessoal. Ali fui apresentada ao MST, à esquerda, à militância, às questões que hoje alimentam minha alma. Ali, fui acolhida e educada politicamente. Ali, aprendi a fazer jornalismo. É com o coração apertado e lágrimas de agradecimento que digo: DR. PLÍNIO, PRESENTE! Ele não passou a vida em vão. Meus sentimentos à família, à Dona Marietta... Meu coração está com vocês. Obrigada, Plínio, pelo que você fez por mim e pelo meu país.

Bia Pasqualino, jornalista.

 

Fica nossa lembrança do homem sereno, tranquilo, humorado, que compreendeu ao longo de tantas décadas, sempre de forma cada vez mais intensa e profunda, as tragédias e mazelas do nosso país, de nosso povo e que soube honrar como poucos a luta pela nossa real transformação social.

Com o abraço triste e amigo,
Ricardo Antunes, sociólogo.


O Plínio sempre foi um aliado de primeira hora de todos os movimentos populares do país e do MTST não foi diferente. Legados muito importantes.

Guilherme Boulos, da coordenação do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto, MTST

 

O primeiro aspecto foi a generosidade. O Plínio era uma pessoa que sempre evitava se envolver nas pequenas disputas, nas disputas mesquinhas, que acontecem também na esquerda, tal como em várias instituições e lugares.  O outro foi o da coerência política e histórica impressionante. O Plínio foi irredutível na defesa dos direitos humanos e na defesa da soberania popular.

Fábio Konder Comparato, jurista.

 

Nós perdemos um dos grandes pensadores, que conhecia profundamente a realidade brasileira, e, em especial, a realidade agrária. Sempre muito comprometido com a visão dos camponeses e desenvolveu uma capacidade impressionante de ser muito didático. Ele tinha a capacidade de ser entendido mesmo quando ia aos nossos acampamentos e dava palestras para pessoas poucos escolarizadas.

João Pedro Stédile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

 

Plínio de Arruda Sampaio foi um dos maiores homens públicos brasileiros. Acabou saindo do PT, mas nós conversávamos muito quando ele ingressou no PSOL e eu fiz a opção de continuar no PT, embora sempre em diálogo e respeitando-o muito.

Eduardo Suplicy, senador.


Nessas horas lembro de uma frase do Mao Tse-Tung: “Todo homem vai morrer um dia, é inevitável. Mas a morte de uns não pesa nada, pesa menos do que uma pluma. E a morte de outros pesa muito, pesa mais do que uma montanha”. A morte do Plínio de Arruda Sampaio vai pesar mais do que uma montanha, pois dedicou sua vida contra a opressão e exploração capitalista. Um grande abraço.

Otto Filgueiras, jornalista.


Quero lhes trazer o testemunho, neste momento, de nosso Centro Alceu sobre a importância e a riqueza histórica do exemplo de Plínio de Arruda Sampaio, como fundador da consciência da mudança social, no testemunho do compromisso católico com a justiça em nosso tempo. Devemos a Plínio a própria emergência do que seja esse compromisso da Igreja em nossos dias, na fundação do PT, e, a seguir, na riqueza da visão crítica que o levou à criação e ao recado do PSOL. É o testemunho das próprias primícias deste empenho à JUC, da democracia cristã e da prioridade da reforma agrária e da redistribuição de renda, no país do status quo e de sua velha “boa consciência”. Há que trazer às novas gerações o seu recado no que nos deixou o exercício de seu mandato constituinte, na riqueza da mensagem prospectiva, cada vez mais atual nos nossos dias. Plínio nos deu a contundência do alerta que só a generosidade da entrega permite, nas exigências do desenvolvimento do país “para si”.

No testemunho da admiração e do reconhecimento, de todos os seus amigos, na tradição de Dr. Alceu, e de seus admiradores do Rio de Janeiro.
Candido Mendes.

 

Tive a honra de fazer parte do gabinete do Plínio durante seu mandato de Deputado Constituinte. Quantas recordações, quantas vivências juntos! Um exemplo de cristão que entendeu que a política é a forma elevada de fazer caridade. Simplicidade, humanidade, solidariedade, ética, organização, trabalho em grupo, didática, coragem, fé... São características sempre presentes em sua vida. Como era bom estar com o Plínio contador de "causos"! Ouvia a todos com muita paciência e respeito. Plínio passa o bastão a cada um de nós na luta por justiça e paz. O meu abraço à dona Marietta, aos seis filhos, noras e netos. PLÍNIO, PRESENTE

Carlinhos Barreto (militante cristão e professor de matemática)


Minha solidariedade na dor e a certeza de que o legado de coragem, de entrega ao Brasil e aos povos do Mundo, de alegria e luta pela vida e os direitos dos mais desfavorecidos chega e ecoa em cada homem e mulher conscientes das mudanças, das transformações que nossa sociedade precisa. Vida e glória eterna ao companheiro Plínio! Que assim seja! Com o abraço sempre fraterno a toda a família.

Pietro Alarcón, advogado, professor da PUC-SP.


A Reforma Agrária está de luto. Lamento profundamente a morte do amigo e companheiro de lutas Plínio de Arruda Sampaio, presidente de honra da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA). Fui vice-presidente quando ele presidiu a ABRA e tive a honra de colaborar com o seu mandato parlamentar na luta pela Reforma Agrária na Assembleia Nacional Constituinte. Meus sentimentos de pesar a seus familiares pela perda irreparável do ente querido e grande homem público.

Osvaldo Russo, ex-presidente do INCRA.

 

Prezada família de Plínio de Arruda Sampaio,

 

Nossa tristeza soma-se à de vocês.

Sentiremos falta da inteligência e do bom humor, do espírito de luta e determinação, do compromisso com a justiça e com um Brasil melhor para todos.

As causas compartilhadas desde muito serão nossas lembranças e sinalizarão nosso futuro.

Foi um privilégio tê-lo entre nós.

Nosso sincero afeto.

Maria Celina Pinto Albano, Antônio Ribeiro Romanelli, Alberto Carlos Dias Duarte, Carlos Vitor Alves Delamonica, Jurandir Persichini Cunh,  Emely Vieira Salazar e Maria Céres Pimenta Spínola Castro – membros da Comissão da Verdade de Minas Gerais.

 

Plinio de Arruda Sampaio foi Sub Chefe da Casa Civil quando meu pai Americo Portugal Gouvea era o Chefe da Casa Civil do Governador Carvalho Pinto. O outro Sub Chefe era Helio Bicudo. Foi quando o conheci: eu tinha 15 anos. Com Plinio aprendi a importancia da politica. Com meu pai a importancia do servidor publico. Quarta feira  na Igreja dos Dominicanos na Missa de nosso ultimo adeus esta historia estava lá. Com presenças e ausências. Num olhar pela Igreja pude rever a historia da minha geração. Com a presença de Frei Carlos Josafá, Dom Angelico Sândalo e Frei Beto. Entendi muita coisa e agradeci a Deus por este privilegio.

Gilda Portugal Gouvea

 

Os meus sentimentos de pesar, com a certeza de que ele será recebido como "servo bom e fiel", e será convidado por Deus a participar para sempre do seu Reino.

Com meus renovados sentimentos de pêsames, no conforto da fé.

 

Cordialmente,

D. Demétrio Valentini


O Brasil perdeu um homem público exemplar e um advogado combativo. Plínio deixa um legado para todos os cidadãos, de conduta ética, compromisso com a causa pública e de respeito aos valores democráticos. Com sua morte, perdemos uma referência na vida pública brasileira.

Marcos da Costa, presidente da OAB-SP.

 

O homem é pequeno, a obra é grande... Fica o grande exemplo de consciência, integridade, comprometimento e honestidade do Plínio para o Brasil. Beijo na família querida. Estamos com vocês.

Clóvis Arruda - Terra à Vista - Comunicação, marketing e cultura - http://www.vista.com.br/

 

A CNASI, por meio da Direção Nacional, vem a público expressar grande pesar e consternação pela morte de Plínio de Arruda Sampaio, grande defensor da Reforma Agrária, e manifesta um profundo respeito à dor dos familiares, amigos e a todos aqueles com quem ele conviveu. Neste momento de dor, queremos solidarizar-nos com familiares. Que Deus conforte a todos diante desta perda irreparável.

Direção Nacional da CNASI, Confederação Nacional dos Servidores do Incra.

 

A notícia de falecimento de Plínio de Arruda Sampaio foi recebida com muita tristeza pela diretoria do ANDES – Sindicato Nacional, que expressa seu profundo sentimento de pesar aos familiares, amigos e companheiros de luta. Plínio de Arruda Sampaio é uma das principais referências históricas para os movimentos sociais brasileiros. Conhecedor profundo dos problemas que afligem o povo brasileiro, Plínio foi um lutador incansável, movido pelo sonho de um mundo justo e solidário, e foi a solidariedade sua marca característica de militante das causas sociais. Nossa homenagem, portanto, busca traduzir-se em nossa disposição de luta, o que deve ser a marca de um sindicato. Companheiro Plínio, Presente!

ANDES, Sindicato Nacional.


Aos professores, estudantes e funcionários: O CEDE vem a público lamentar o falecimento, no dia 8 de julho de 2014, de um grande brasileiro: Plínio de Arruda Sampaio. Plínio foi um cidadão brasileiro dos mais valorosos. As lutas que encampou por reformas sociais e econômicas no Brasil, sua coerência política, seu trabalho intelectual, sua retidão e dedicação ao país são exemplos notáveis que permanecerão para sempre em nossa memória. Em nome dos professores e alunos do CEDE, envio um abraço fraternal a seus familiares e amigos.

Humberto Miranda, CEDE - Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico.

 

A Comissão Política Regional de São Paulo do Partido Comunista Brasileiro (PCB) manifesta seu pesar pela morte do companheiro Plínio de Arruda Sampaio, um grande lutador, com o qual estivemos em vários momentos das lutas de nosso povo.

 

Homem de fortes convicções, Plínio de Arruda Sampaio combateu o bom combate: esteve na linha de frente da luta pelas reformas de base, no período do governo de João Goulart, pelas liberdades democráticas nos tempos da ditadura e nas batalhas travadas pelos movimentos sociais por mais direitos e liberdades no período democrático.

 

O Partido Comunista Brasileiro se solidariza com seus familiares e companheiros do PSOL e espera que todos os militantes revolucionários continuem ainda mais firmes na luta pela emancipação do povo brasileiro, da qual o nosso Plínio nunca se afastou. Plínio de Arruda Sampaio, presente!

Comissão Política Regional do PCB-SP.

 

O Ministério Público do Estado de São Paulo lamenta profundamente o falecimento do Promotor de Justiça aposentado Plínio de Arruda Sampaio, ocorrido nessa terça-feira (8/7), em São Paulo.

 

Plínio de Arruda Sampaio, que faleceu aos 83 anos, notabilizou-se na vida política – foi deputado e candidato ao governo de São Paulo e à presidência da República – e trouxe grandes contribuições para o fortalecimento das instituições – entre elas o Ministério Público – e para a redemocratização do país. Como deputado constituinte, atuou como relator do Capítulo do Judiciário na reforma constitucional.

 

Há dois anos, gravou um longo depoimento em vídeo para o Memorial MPSP, no qual relembrou o período em que foi Promotor de Justiça e também falou sobre sua vida política. Em junho de 2013, fez questão de visitar a Procuradoria-Geral de Justiça para reafirmar sua posição contrária à Proposta de Emenda Constitucional nº 37 (PEC 37), que pretendia retirar o poder de investigação do MP, e seu apoiamento às teses do Ministério Público. No segundo semestre do ano passado, participou, como palestrante, do Grupo de Estudos do MP em Guarulhos.

Ministério Público do Estado de São Paulo.

 

Caro Plínio!

 

Meu carinho, admiração e amizade!

Nossas divergências sempre foram circunstanciais! Nosso objetivo, o BRASIL!

Grande abraço,

Luiz Marcos Suplicy Hafers


 

Muito triste pela perda do Plinião. A toda a família nossos profundos sentimentos e solidariedade neste momento. Podemos não concordar com toda sua linha de pensamento, mas sua coerência histórica e principalmente sua luta incansável por uma sociedade mais justa e igualitária sempre nos servirão de luz em nosso caminho. Plinião acreditava muito na "força das ideias" e sempre foi muito fiel e leal a este pensamento.

Mario Lill, Dirigente do MST do Rio Grande do Sul.

 

Gostaria de enviar um abraço solidário nesse momento difícil e delicado e o meu profundo pesar pela perda desse exemplo de pessoa honrada, íntegra e perseverante que ele foi. Um forte abraço.

Sergio Pereira Leite, CPDA/UFRRJ.

 

Em nome da família Schilling, gostaria de enviar minhas sinceras condolências à família do grande homem que foi Plínio. Ele teve uma trajetória similar à de meu pai, embora não se conhecessem. E certamente esse tipo de homens faz e fará sempre muita falta. Um forte abraço solidário.

Cláudia Schilling.

 

Li com imensa tristeza a notícia da morte do Plínio. Por um instante infinito, não pude deixar de recordar o acolhimento generoso, solidário e verdadeiramente fraterno que ele e sua esposa, Marietta, nos deram, a mim e ao meu pai, num primeiro momento, e depois à minha mãe e irmãos, em 1965, na sua casa de Vitacura, em Santiago do Chile. Passou-se quase meio século e ainda recordo como se tivesse sido ontem a noite em que os dois saíram de Jeep para jantar fora e festejar o seu aniversário de casamento, e eu ajudei a empurrar o Jeep que estava com um problema de "arranque". Foi uma amizade inesquecível, foi um carinho gratuito de duas pessoas absolutamente doces e superiores. Sinto na minha alma uma grande tristeza pela partida do Plínio e pela gigantesca falta que sua presença e companhia farão.

José Luís Fiori, sociólogo.

 

Escrevo para lamentar a morte de um importante lutador brasileiro, Plinio Arruda Sampaio, nesta terça, dia 8. Plínio sempre será um exemplo de integridade, postura crítica e compromisso com os povos trabalhadores contra o capitalismo. Suas lutas seguem sendo nossas e seu exemplo seguirá entre nós. Abraços, com tristeza.

Marcelo Carcanholo, economista, membro da CLACSO  - Conselho Latino-americano de Ciências Sociais.

 

De fato, é uma notícia muito triste. Eu era muito apaixonado por ele e admirava sua grande integridade e principalmente determinação em lutar pelas causas que compartilhamos. Sua partida é uma grande perda.

Minhas mais profundas condolências e um caloroso abraço.

Istvan Mészáros, filósofo húngaro e um dos mais importantes intelectuais marxistas da atualidade.

 

É com infinita tristeza que tomo conhecimento da desaparição de Plínio de Arruda Sampaio.  Sempre admirei seu compromisso com os trabalhadores da cidade e do campo, sua coerência de cristão marxista, e sua oposição de crítica intransigente ao sistema capitalista. Ele vai nos fazer muita falta... Abraços.

Michael Löwy, pensador marxista brasileiro radicado na França.

 

Choro com vocês a morte da pessoa mais importante de minha convivência nos últimos 63 anos. A ele devo quase tudo de amor, seriedade, compromisso e "esclarecimento" de ideias confusas que foram "fundando" minha vida de adulto. Eu teria muito mais a dizer dele e sobre ele, mas, o que dizer nesta hora? CHORO COM VOCÊS!

Danilo Prado Garcia, velho amigo, e ex-presidente da JUC (Juventude Universitária Católica).

 

Informados do falecimento de Plinio Arruda Sampaio, enviamos um abraço solidário do Movimento 26 de Março.

Sandra Barón, Radio Centenário.

 

Em meu nome, em nome de minha irmã Nina Pereira Nunes, em nome de meus pais Adão e Alayde Pereira Nunes (in memorian), queremos declarar a nossa imensa admiração por Plinio, uma das pessoas mais dignas, honestas, sensíveis, coerentes e humanas que tivemos o prazer de conhecer em nossa vida. A imagem dele, de sua ternura e infinita tolerância e humanidade, nos faz acreditar que ainda existam seres puros e honrados. Obrigada a ele, obrigada a vocês por existirem. Nossa eterna admiração.

Abigail Pereira Nunes Guerry e Nina Vivina Pereira Nunes, amigos da época em que a família de Plínio viveu no Chile.

 

Ontem, as esquerdas brasileiras perderam um de seus mais combativos militantes; jamais cedeu ao cretinismo eleitoral inerente à democracia burguesa, nunca mercadejou suas convicções políticas e sempre manteve a coluna reta. O vídeos abaixo ilustram sua lucidez e combatividade:

https://www.youtube.com/watch?v=jVOHDjXjn-A

https://www.youtube.com/watch?v=SkwHXYE6-sk

Caio Navarro de Toledo, filósofo e pensador marxista.

 

Estamos em comunhão  neste momento de dor com toda a família do Plínio e com a ande família brasileira que muito confiou nele, e agradecidas por toda a sua luta na construção de um Brasil mais justo e solidário, que o Pai do céu o recompense por todo o seu belíssimo trabalho e sua vida dedicada às lutas populares.

 

Solidariedade e abraços,
Pelas Irmãs Oblatas/Ir. Florinda

 

Cumpro o triste dever de enviar um abraço de solidariedade diante da perda de Plinio, que é também uma perda do povo brasileiro e especialmente das esquerdas. Com ele vai-se um lutador destemido, mas fica para sempre um exemplo de solidariedade com os oprimidos e de persistência incansável, cujo ânimo parece nunca ter se abatido, mesmo diante das maiores adversidades. Um exemplo para nós todos e um orgulho para os filhos e para toda a família. Receba um grande abraço.

Claus Germer, velho amigo e professor da Universidade Federal do Paraná.

 

A vida de Plínio foi plena. Nosso Plínio de Arruda Sampaio partiu no exato momento em que havia um Brasil inteiro reunido em torno de uma mesma expectativa. Ele queria ainda mais: um povo que pudesse transitar de seus desejos individuais, pequenos, para um sonho coletivo, de justiça e igualdade, realmente duradouro. Temos o dever de continuá-lo. Plínio e a luta por um Brasil solidário e fraterno vivem!

Chico Alencar (PSOL-RJ), deputado federal.


Eu conheci Plínio no exílio, em Honduras. Eu morava lá e ele passou fazendo um trabalho pelo Banco Interamericano. Criei uma admiração muito especial por ele. É um dos políticos com mais consciência dos problemas brasileiros e com propostas para fazer um país mais eficiente e mais justo. Eu senti muito.

Cristovam Buarque (PDT-DF), senador.


O Brasil perde um grande homem público, um patriota acima de tudo, com espírito de nacionalidade muito grande. Tenho uma grande admiração por ele, foi um homem com momentos marcantes na vida política brasileira.

Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado.


Visitei-o e estive com a esposa e filhos. Ele estava numa situação bastante grave. Ele é uma pessoa extraordinária, foi um excelente deputado federal, uma pessoa de extraordinário valor. Sinto muito por isso e expresso a minha solidariedade.

Eduardo Suplicy (PT-SP), senador.


Foi um grande brasileiro, homem íntegro, com uma história belíssima. Vai fazer muita falta à questão política e da ética no Brasil.

Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado.

 

Plínio de Arruda Sampaio dedicou sua vida a um Brasil justo, solidário e democrático. Foi um promotor de Justiça exemplar; um deputado constituinte vibrante; um homem público de convicções. Em nome dos paulistas, deixo meus sentimentos à sua família.

Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo.

 

Para mim, que fui companheiro do Plínio, desde a fundação do PT, e depois na ida para o PSOL, nós travamos uma luta na saída do PT, e sem dúvida é uma perda muito grande. Um grande companheiro, que foi, assim, um camarada que prestou grandes serviços ao povo brasileiro. E mais do que isso, é uma referência para a juventude brasileira. Aos 83 anos, fez coisas memoráveis para o PSOL. Além de ser um amigo, camarada, irmão.

Ivan Valente (SP), líder do PSOL na Câmara.

 

Fui colega dele na Constituinte, quando era do PT. Era uma figura moderna naquela época do PT radical. É um político de qualidade e teve destaque especial na Constituinte. Na época que o PT votava contra tudo, ele votava pela racionalidade. É uma perda lamentável para o mundo político.

José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado.

 

Plínio de Arruda Sampaio foi um grande amigo. Isso resume minha relação com ele. Nos longos anos de exílio convivemos intensamente, em Santiago do Chile, em Washington, e na Universidade de Cornell. Dele e de sua mulher, Marietta, sempre recebi afeto e, quando foi necessário, solidariedade. Depois que voltamos ao Brasil, tomamos rumos diferentes na política, mas a relação básica de amizade sempre permaneceu. A mesma relação que tenho com seus seis filhos, que conheci desde que eram crianças. Plínio foi um político estudioso e coerente na prática de suas ideias. Ou seja, um político incomum.

José Serra (PSDB), ex-governador de São Paulo.

 

Eu estava lá com a família dele, e justamente ele havia falecido alguns minutos antes. É uma notícia muito triste para todos nós do PSOL. Ele foi uma pessoa que se dedicou imensamente às causas em defesa do nosso povo. Fez um esforço enorme para representar PSOL nas eleições de 2010 e tenho muito orgulho de contar com o nome dele no manifesto em apoio a minha candidatura. Ele estava lúcido quando foi consultado para dar esse apoio. A gente tem muito orgulho de ter tido ele no PSOL e ele vai fazer muita falta.

Luciana Genro, candidata do PSOL à Presidência da República.

 

O PSOL se solidariza com os familiares de Plínio e ressalta que sentirá a ausência de um dos maiores lutadores socialistas e colaboradores do partido. Certamente, continuaremos levando adiante os ideais por justiça social, defendidos incansavelmente por ele.

Luiz Araújo, presidente nacional do PSOL.

 

A partida do Plínio Sampaio nos causa a nós, seus amigos e companheiros, uma profunda tristeza e ao Brasil, uma enorme perda. Ele deixa um legado inestimável de honradez e fidelidade a princípios e valores que marcaram a vida dele e a sua história de luta em defesa dos direitos humanos e a democracia. Na minha visão e na minha concepção ele viverá sempre.

Luiza Erundina (PSB-SP), deputada federal.

 

Morreu o ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio, aos 83 anos. Um homem de ideias, de caráter, a quem sempre respeitei por sua longa trajetória política em favor de um Brasil mais democrático, justo e fraterno. Que Deus console seus familiares, amigos e admiradores neste momento.

Marina Silva (PSB-AC), candidata a vice-presidente.

 

Éramos muito amigos. Era um grande homem, daqueles que eu tinha o maior respeito. O Plínio é do grupo de brasileiros que foi se afastando dos governos porque não cumpriam com o que se esperava. Uma pena. Eu ainda disse várias vezes que os ‘Plínios’ deveriam ter ficado no governo Lula e outros deveriam ter saído. O grupo do Plínio se afastou porque não se identificou.

Pedro Simon (PMDB-RS), senador.

 

Eu estava acompanhando o estado de saúde dele. Ele teve uma pequena recuperação, mas nós já sabíamos que o estágio dele era de irreversibilidade. O Brasil perde um dos seus principais guerreiros do século XX e do início do século XXI. Era alguém que, no PSOL, e desde o PT, inspirava a todos nós. No PSOL era, com seus mais de 80 anos, o mais jovem de nós. É uma notícia muito triste, uma perda muito grande.

Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), senador.

 

Ficará grande saudade, amigo velho.

Roberto Requião (PMDB-PR), senador.

 

É uma figura exemplar do mundo político brasileiro. Muito respeitado, com posições muito firmes. Ele ajudou o Brasil, os brasileiros a pensarem grande. Eu convivi com ele, tivemos debates, e o Plínio é um símbolo da ética na política.

Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara.

 

O Brasil perde um grande brasileiro e a democracia um incansável lutador: faleceu Plínio Arruda Sampaio.

Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul

 

Plínio estava acima de qualquer referência entre os homens públicos do Brasil

Francisco de Oliveira, sociólogo.


Um homem raro e fundamental na história do PT. Fará muita falta.

Rui Falcão, presidente do PT.

 

Não conhecia Plínio pessoalmente, nem a seus familiares. Valho-me de vocês para expressar meus pêsames e meus votos de que deem continuidade ao “Correio da Cidadania”, uma das valiosas contribuições dele, como uma homenagem de companheiros e amigos à memória dele. Abraços solidários.

Duarte Pereira, jornalista.


Nota de pesar e de esperança - O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), vem, através desta, se solidarizar com a família e com todos os lutadores e lutadoras pela Reforma Agrária e por direitos que, nesse dia 8 de julho, perderam a importante presença de Plínio de Arruda Sampaio.

 

Com seus mais de sessenta anos de efetiva militância, Plínio imprimiu nas páginas da história do Brasil importantes contribuições como defensor da justiça a partir do fim do latifúndio e da escandalosa acumulação de terras que ainda hoje mancha a história brasileira. Como advogado, político eminente, militante social e incansável promotor da informação, principalmente através do Correio da Cidadania, Plínio acumulou experiências que impossibilitam falar da luta pela democracia sem citar seu nome.

 

Por seu engajamento na conhecida JUC, Juventude Universitária Católica, nos duros anos da ditadura militar, sofreu por mais de uma década o exílio. Ao retornar ao país participou deu importantes momentos políticos, sempre acreditando e trabalhando para que o Brasil passasse por reais mudanças políticas e, consequentemente, sociais.

 

Esperamos que o legado de Plínio, sua coerência e suas contribuições pela democratização da terra e efetivação dos direitos, permaneça inspirando a todos nós.

Conselho Indigenista Missionário, 09 de julho de 2014.

 

Nas eleições de 2010, estive com Plinio Arruda Sampaio, candidato à presidência da República, aqui no Rio. Depois de uma atividade de campanha, fomos entrevistados por uma jornalista. Ela perguntou ao Plínio quais foram os melhores anos de sua vida. Ele respondeu, sem titubear: "os melhores anos serão os que virão".

 

Plínio me emocionou muito ao dizer isso. Ele tem uma longa e belíssima história, viveu muita coisa, mas, naquele momento, olhou para frente, para o futuro dos nossos sonhos. Ele foi e sempre será uma referência para nós. Por isso, rendo todas as homenagens a ele. Plínio é eterno porque suas ideias são eternas.

Marcelo Freixo, Deputado Estadual pelo Psol.

Comentários   

+1 #3 TRÊS HOMENS QUE PARTIRAMEdmilson Martins de 22-07-2014 19:52
TRÊS HOMENS QUE PARTIRAM
(Edmílson Martins I Julho/2014)

Amigo meu já dizia:
“grandes homens tão morrendo
E eu já tou passando mal”
Hoje o Brasil tá dizendo:
Três grandes homens morreram
Mas continuam vivendo

Viajou Plínio de Arruda
Após tempo de combate
Participou da política
Enfrentou muitos embates
Resistiu a vida toda
Com ganho perda ou empate

Foi autêntico cristão
E manteve a coerência
Por sociedade justa
Lutou com fé e insistência
A defesa do oprimido
Assumiu com persistência

Depois, partiu João Ubaldo
Nosso famoso escritor
Mestre da Literatura
Com obras que têm valor
Fez crítica social
Com ironia e humor

Criou “Sargento Getúlio”
“Viva o Povo Brasileiro”
E muitos outros romances
Com fama no mundo inteiro
Foi cronista contundente
Bem humorado e altaneiro

Também partiu Rubem Alves
Teólogo e professor
Viveu como peregrino
Falando coisas de amor
Como bom mestre e poeta
Psicólogo e pensador

Transmitiu sabedoria
Sendo mestre e educador
Lutou por um mundo justo
Com Jesus libertador
Deixou obra volumosa
Com conteúdo e valor

São pássaros cantadores
Que voaram para o Céu
Lá continuarão a vida
E cumprirão seu papel
No coro celestial

Onde se encontra Ravel
Esses três homens de fé
No Céu foram recebidos
Com gestos de boas-vindas
Festa, batuque, alaridos
Com saudações carinhosas
Pelos deveres cumpridos.
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+1 #2 obrigadoGabriel Brito 18-07-2014 14:41
Obrigado Plínio, pela lucidez, coerência e coragem política, intocáveis até o último suspiro dessa aventura. Fará falta demais no deserto de grandes referências políticas, em tempos nos quais até as ideias estão no balcão com etiqueta e preço. Que a juventude que agora recupera a vontade de lutar saiba preencher essa lacuna, pois de outro lugar não virá. Mais uma vez, obrigado, pelo aprendizado, convívio e visão à frente do tempo, inclusive para fazermos a nossa própria mídia.

Venceremos!
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+1 #1 Plínio passa o bastão a todos nósCarlinhos Barreto 11-07-2014 22:55
Tive a honra de fazer parte do gabinete do Plinio durante o mandato de Deputado Constituinte. Quantas recordações, quantas vivências juntos. Um exemplo de cristão que entendeu que a política é a forma elevada de fazer caridade. Simplicidade, humanidade,solidariedade, ética, organização, trabalho em grupo, didática, coragem, fé, ... são características sempre presentes em sua vida. Como era bom estar com o Plinio. Contador de "causos". Ouvia a todos com muita paciência e respeito. Plinio passa o bastão a cada um de nós na luta por justiça e paz. O meu abraço à Dona Marietta, aos seis filhos, noras e netos. PLÍNIO, PRESENTE.
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