Correio da Cidadania

Edição 1034 – 24/10/2016 a 30/10/2016

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Marcelo Freixo: “o Rio perdeu uma grande oportunidade, nos anos de prosperidade econômica, de avançar mais”

Por Gabriel Brito e Raphael Sanz, da Redação

 

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Cinquenta e cinco cidades brasileiras voltarão às urnas para o segundo turno das eleições municipais e, na maior delas, a reta final vê um aumento da temperatura na disputa entre Marcelo Crivella (PRB), líder das pesquisas, e Marcelo Freixo (PSOL), entrevistado pelo Correio da Cidadania. O nome mais representativo da esquerda brasileira no processo eleitoral analisou a gestão de Eduardo Paes, a atual conjuntura da política brasileira, seu sistema de representação e falou das principais necessidades da capital fluminense.

 


 

“A ideia de festa internacional sem protagonismo dos colombianos contribuiu para a derrota do Sim”

Por Gabriel Brito e Matias Pinto, da Redação

 

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Uma grande expectativa internacional marcou o plebiscito realizado na Colômbia no último dia 2 de outubro, a respeito dos Acordos de Paz estabelecidos entre o Estado e as FARCs, o que talvez tenha contribuído para a vitória do Não, isto é, a manutenção do impasse histórico entre governo e guerrilha. Enviada ao país especialmente para cobrir a consulta, a jornalista Agnese Marra concedeu entrevista que o Correio da Cidadania e levantou algumas razões do resultado.

 


 

POLÍTICA

 

A tentativa de produção de trabalhadores submissos: o ataque do STF ao direito de greve

Por Paulo Spina

 

A partir do entendimento da maioria dos ministros do STF, o trabalhador público em greve deverá ter descontos nos salários referentes aos dias parados. O irônico Gilmar Mendes ainda utilizou a caquética declaração de Lula – em 2007 – de que greve dos servidores sem corte dos dias parado é férias. Este ataque orquestrado pela junta monetária que governa o Brasil tem dois alvos. O mais aparente e superficial é acabar com as greves nos setores públicos.

 


 

A política de despolitização da política

Por Frei Betto

 

O Lobo Mau se disfarça de Chapeuzinho Vermelho, e as vovozinhas ingênuas aplaudem os gestores que prometem governar a cidade como administram suas empresas.

 

 


 

Pensando a longo prazo – Ainda o patrimonialismo

Por Wladimir Pomar

 

O centro do ataque de A Tolice... contra a Inteligência Brasileira consiste em demonstrar que no Brasil não ocorreu qualquer tipo de “patrimonialismo”, uma das condições que teriam levado a Europa Ocidental e os Estados Unidos a ingressarem no capitalismo.

 


 

A presunção de inocência nos dias atuais

Por Claudionor Mendonça dos Santos

 

Faz-se letra morta o preceito da presunção de inocência, verificando-se de forma absurda a decretação da prisão como forma de forçar confissões e delações, a fim de criar um clima de terror, situações intoleráveis num autêntico Estado Democrático de Direito, caracterizando-se, como observado por Carrara, uma “tortura mascarada”. Da mesma forma, o entendimento de que condenações, em instância superior, determinam a imediata prisão cautelar cria, ao arrepio da Constituição, outra forma de custódia cautelar.

 


 

Cunha (e outros) na prisão

Por Frei Betto

 

Há aqueles que, temendo ser presos e conscientes de que têm culpa no cartório, usam seu poder político para fazer aprovar, a toque de caixa, a lei contra o abuso de autoridade, versão hodierna da Lei Fleury aprovada pela ditadura.

 


 

SOCIAL

 

Solidariedade e apoio aos trabalhadores da Saúde de Goiás em greve

Por Frei Marcos Sassatelli

 

Nos hospitais públicos, há também pacientes que ficam dias sem tomar banho por falta de roupas e lençóis limpos. Em três anos, Goiás perdeu mais de mil leitos do SUS.

 


 

PEC 241: esmaga os trabalhadores nos trilhos da locomotiva do neoliberalismo

Por Frei Marcos Sassatelli

 

A verdade é uma só: a PEC 241 - que congela por 20 anos os gastos públicos com a saúde, a educação (que já são uma calamidade) e outras áreas sociais - esmaga os trabalhadores(as) nos trilhos da locomotiva do neoliberalismo.

 


 

INTERNACIONAL

 

Venezuela conflagrada: a maldição extrativista

Por Edgardo Lander

 

Mudanças sociais e políticas do chavismo são inegáveis. Mas o processo esgotou-se por manter-se dependente do petróleo e não superar o “estadocentrismo”. A economia foi se fazendo sistematicamente mais dependente dos recursos petroleiros. Priorizou-se durante esses anos a política assistencialista, ao invés da transformação do modelo econômico. Reduziu-se a pobreza de rendimentos, sem alterar as condições estruturais da exclusão.

 


 

A perda das Filipinas ameaça estratégia dos EUA contra China

Por Luiz Eça

 

A condenação de política antidrogas das Filipinas é apenas um exemplo das interferências norte-americanas nos governos dos países de sua órbita de influência. Não é o que a China tem feito. Prefere atrair países estrangeiros através de investimentos, empréstimos favoráveis e acordos comerciais. Uma das justificações de Duterte é evitar uma guerra contra a China, que a política do “giro para a Ásia” poderia causar.

 


 

A Batalha de Gênova (6): a síndrome de Gênova

Por Gregório Maestri

 

O Correio republica uma série análises de Gregório Maestri sobre a violenta repressão da polícia italiana aos protestos antiglobalização em Gênova (Itália), no encontro do G-8 realizado na cidade há 15 anos – entre 19 e 22 de julho de 2001.

 


 

O extrativismo como projeto de sociedade

Por Raúl Zibechi

 

A cultura extrativista é o resultado da mutação gerada pelo neoliberalismo, montado no capital financeiro. O trabalho não tem o menor valor positivo; este lugar é ocupado agora pela pilhagem e suas faces auxiliares, o consumismo e a ostentação.

 


 

México: o tremor político da candidatura feminina indígena do EZLN

Por Manuel Aguillar Mora, da Cidade do México

 

Os sexênios presidenciais priistas e panistas sempre se apresentavam exaustos ao seu quinto ano. Não o de Peña Nieto, que praticamente terminou na noite de Iguala, em 26 de setembro de 2014, sem sequer haver completado seu segundo aniversário. 2017 e 2018, politicamente, vão estar centrados nos preparativos e na realização da luta pela sucessão presidencial, e de fato a decisão do EZLN e seus aliados indígenas vem a acelerar o cenário não só do fim do governo, mas do fim de um regime.

 


 

Netanyhau teme última mudança de Obama

Por Luiz Eça

 

É tão cínico que nem qualifica tais políticas anti-Israel como injustas já que, para Netanyahu, os EUA têm de apoiar os israelenses sempre, não importa se com razão ou sem ela. Esse manifesto reflete a preocupação entre os estadistas israelenses quanto a rumores de que Obama desejaria acabar seu mandato de modo glorioso, vibrando um golpe demolidor nos assentamentos ou até propondo medidas para resolver a crise na região, incluindo prazo para que a ocupação militar israelense terminasse.

 


 

RESENHA

 

Afinidades revolucionárias

Por Michael Löwy e Olivier Besancenot

 

Nossas estrelas vermelhas e negras – por uma solidariedade entre marxistas e libertários

 


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