Correio da Cidadania

Revisão altista do PIB nada importa na trajetória de nossa economia

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Em um país árido de notícias alvissareiras para as áreas sociais mais afetas ao público de menor renda, grande celeuma costuma se fazer quando se tem algum fato novo. E, na ausência de fatos novos, redimensionam-se quaisquer brechas que se abram e que possam enlevar os feitos públicos.

 

Assim parece ser a percepção dos leigos em face dos dados que foram insistentemente divulgados nas últimas semanas referentes ao maior crescimento do PIB, decorrente de uma revisão na metodologia de apuração do IBGE.

 

A julgar pela análise do economista {ln:jurandyr130407 'Jurandyr O. Negrão}, para quem a trajetória recente da economia brasileira muda muito pouco à luz desses novos dados do PIB, não parecem estar equivocados os leigos.

 

Os parcos índices de crescimento da economia brasileira em face das taxas relativas à economia mundial e mesmo às economias emergentes e a irrelevância na redução do desemprego nos últimos anos são já suficientes para retratar a ausência de uma análise econômica mais profunda ao lado da exploração dos acontecimentos relativos ao PIB.

 

Quanto à redução da participação da dívida pública interna e externa no PIB, trata-se, inegavelmente, de dado crucial para as medidas de saúde do país efetuadas pelo mercado financeiro. Para a nação e seu povo importa, no entanto, muito mais averiguar o que será feito com um dado macroeconômico mais revelador da atual conjuntura: a sobra de dólares em grande parte decorrente da reprimarização de nossos padrões de comércio.

 

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