Correio da Cidadania

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altA vigorosa vaga contestatória que despertou milhões de brasileiros a partir de junho tenderá a recrudescer. As razões se fundam na agudização das demandas populares e sociais e na total impossibilidade de o modelo econômico dar respostas consequentes aos protestos, mais do que justos, exigências de nossa Constituição. A agudização reivindicatória será alimentada pela realização da Copa do Mundo em nosso país, na conjuntura da disputa eleitoral presidencial e na possibilidade de a própria crise econômica se manifestar na oferta de emprego e na renda real dos trabalhadores.

 

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altMarina Silva ou Eduardo Campos não apresentam – ao contrário do antigo PT – nenhuma alternativa programática ao modelo defendido pelos bancos e multinacionais. Entretanto, o “senso de oportunidade” de ambos – frente ao inevitável desgaste do governo de plantão – os faz tentar se apresentarem como alternativa para um país em crise.

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altDe fato, as máscaras caem. E não são aquelas dos manifestantes, conforme os desejos dos parlamentares da Alerj. É apenas a desfaçatez dos dominadores, que mais uma vez mostram, sem puderes, a sua cara.

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altA verdade, nua e crua, é que voltamos a ficar – tal e qual na República Velha – extremamente subordinados às ondas de expansão do comércio internacional e aos humores dos financistas mundiais.

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altO consórcio é obrigado a partilhar com a União apenas a parte restante do óleo, que seria o “lucro líquido”, em petróleo. Importante destacar que os royalties serão em dinheiro e esse valor estará igualmente incluído como custo de produção.

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altA suposta altivez do discurso de Dilma, na ONU, em menos de 24 horas, ficou desmoralizada por ela mesma, em seu patético apelo à plateia reunida pelo Goldman Sachs.

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altO rei está nu. O que nos falta, contudo, é criar o consenso político necessário à consecução de um modelo econômico alternativo, revendo o conjunto de medidas que foi adotado pelos diferentes governos que, desde Collor de Mello.

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altA elevação da taxa Selic é absolutamente inócua, a não ser que a dose altista na taxa básica de juros fosse de tal ordem que viesse a produzir uma brutal desaceleração econômica, de modo a deprimir o nível de consumo interno para um plano recessivo.

 

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altFoi dada a largada da corrida eleitoral para o cargo de gerente da colônia Brasil. Dilma, Marina, Campos e Aécio procuram sinalizar posições simpáticas à comunidade financeira, representada pelos bancos e multinacionais.

 

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altNão está mais do que passada a hora de o Estado, com a elevada carga de impostos paga pelos trabalhadores, assumir tarefas e investimentos necessários à garantia de um melhor padrão de vida aos brasileiros?

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altImposturas sustentadas pelas classes dominantes, por seus meios de comunicação e por um leque de partidos corrompidos pelo grande capital, parecem não se coadunarem com o grito das ruas.

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altO legado das propostas institucionais e transformadoras de Chávez aí está. Esperamos que o amadurecimento das lutas populares e de novas lideranças tenham a capacidade de transformar o que é hoje um sonho em realidade.

 

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