Correio da Cidadania

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altO pior é que a energia abundante produzida pelas novas mega-hidrelétricas da Amazônia será usada, acima de tudo, para a mineração da região, gerando resíduos tóxicos que se acumulam nas palmeiras e serão repassados para os seus frutos, intoxicando nosso açaí.

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altO pessoal da The Economist está ciente disso, não é para funcionar os DVDs e os ventiladores da nova classe média brasileira que estão sendo gastos tantos bilhões na construção de hidrelétricas.

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altDe fato, deve ser duro para um militante histórico de esquerda reconhecer que o grande projeto da presidente que ajudou a eleger é um velho projeto da mesma ditadura militar que ele ajudou a combater, patrocinado pelo grupo político de José Sarney, que é o que há de mais atrasado nesse país.

 

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Mais curioso, porém, é outra analogia maia. Há diversas evidências de que o colapso da sociedade maia entre os séculos VIII e IX, o seu próprio “fim do mundo”, foi ocasionado por má gestão e degradação ambiental.

 

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altPessoalmente, eu também gostaria de ver tanto envolvimento contra outras ações como a construção de grandes hidrelétricas e a devastação das nossas florestas tropicais como um todo, onde literalmente bilhões de aves e mamíferos selvagens são mortos todos os anos.

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altFarei apenas uma previsão: no Brasil, em 2013, nada que seja fundamental ao desenvolvimentismo sob a perspectiva de seus leais defensores terá seu caminho interrompido. Porque não parece haver nada que possa se colocar no caminho desse grande deus da atualidade, o crescimento econômico.

 

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altHoje, Belo Monte não é mais um projeto, mas uma obra em andamento, e neste encontro foram debatidos seus terríveis impactos, que já assolam a população desta região da Amazônia. Essa sandice de barrar todos os rios do planeta tem que parar!

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Infelizmente, a previsão de um ano difícil para os moradores da região não poderia ter sido mais acertada. Com a concessão da licença de instalação e o início da construção do canteiro de obras, o caos instalou-se em Altamira.

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altSe eu pudesse, eu mesmo ajudaria a quebrar, a reduzir a pedacinhos o paredão de concreto armado que destruirá as praias e os ecossistemas de corredeiras da Volta Grande do Xingu. Bárbara mesmo é a construção dessa barragem.

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altO fato, totalmente ignorado pela grande imprensa, é que a Volta Grande do Xingu, que até o ano passado correspondia a uma centena de quilômetros de praias de areia branca e cachoeiras paradisíacas para o turismo e pesca ecológicos, já está contaminada com a lama das obras da hidrelétrica de Belo Monte.

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altA ensecadeira é um barramento rústico, de pedras e terra, que cria um desvio no rio necessário para a construção da barragem. Fazê-lo em janeiro, no auge da época de elevação do nível do rio, e não na seca, quando isso seria obviamente mais fácil, foi uma operação ousada.

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Aqueles alunos das faculdades de Engenharia Civil e Economia da Unicamp estavam apenas lendo cegamente um texto do Prof. Sebastião Amorin, engenheiro eletrônico formado no ITA, que não deve conhecer nada da região e diz que a “conversão hidrelétrica não é limpa, é limpíssima...”.

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