Edição 1039 – 28/11/2016 a 04/12/2016
- Detalhes
- Daniela
- 02/12/2016
Por Gabriel Brito, da Redação
Ao tentar aprovar um pacote de medidas anticorrupção que causou polêmica em todos os espectros ideológicos, o governo se deparou com uma forte manifestação na Esplanada, capitaneada por grupos à esquerda. Já no domingo, uma manifestação convocada pelos protagonistas dos atos pelo Fora Dilma traz novos capítulos à crise generalizada. “Só quatro partidos votaram a favor da abertura de voto para a anistia ao caixa 2. Os outros não disseram a que vieram”.
Por Gabriel Brito, da Redação
Vazio impreenchível, não há reparação, material ou imaterial. O ingrato destino colocou a Chape ao lado de outros gigantes e na finita eternidade do futebol pelo mais nefasto dos motivos. Foi o pior dia dos 120 anos de história do futebol brasileiro e nunca mais seremos os mesmos.
Por Raphael Sanz, da Redação
Em seu primeiro ano de Série B, surpreendeu a todos, e como o bicho papão que é, papou o vice-campeonato, elevando-se à Série A do Brasileirão de 2014. E a partir daí, todos sabemos o que veio pela frente. Boas campanhas na Série A, eliminação na Copa Sul-Americana para o River Plate em 2015 e, em 2016, finamente um clube catarinense chega a uma final internacional. A defesa de Danilo no último lance do empate contra o San Lorenzo é para a posteridade. Eis que, então, acontece o que aconteceu.
POLÍTICA
A importância da força das ruas no domingo
Por Marcelo Castañeda
Os grupos tidos pelos mais puristas esquerdistas como “direita” prometem lotar as ruas das capitais brasileiras exercendo uma pressão que pode ser fatal para o governo que se estabeleceu a partir do impeachment da ex-presidente Dilma. E pelo visto vão colher os louros disso como mobilizadores da sociedade brasileira.Quero destacar que existem algumas diferenças entre o Movimento Brasil Livre (MBL) e o “Vem pra Rua”. Esses dois grupos parecem estar num dissenso.
Fidel, o Robespierre que venceu
Por Milton Temer
Só um episódio, por suas características e desdobramentos, pode ser apresentado como algo comparável ao que veio na sequência da Queda da Bastilha. Esse episódio é a Revolução Cubana. Porque, tanto lá como cá, na avaliação dos dois processos, a utilização falaciosa dos conceitos de liberdade e ditadura, e da denúncia criminosa das lideranças mais marcantes, se sobrepõe de forma acintosa às conquistas sociais.
Por Frei Betto
Com Fidel, desaparece o último grande líder político do século 20, o único que logrou sobreviver mais de 50 anos à própria obra: a Revolução Cubana. Graças a ela, a pequena ilha deixou de ser o prostíbulo do Caribe para se tornar uma nação respeitada, soberana e solidária.
Pensando a longo prazo – economicismo e feudalismo
Por Wladimir Pomar
Não se pode aceitar que a colonização do Brasil foi realizada no “horizonte de expansão do capitalismo”, bem antes que o capitalismo houvesse surgido como modo de produção, circulação e distribuição. Mesmo porque isso impede que se examine a singularidade das relações de produção após a libertação dos escravos.
1989: quatro lições de guerra-paz no continente
Por Roberto Traspadini
A ofensiva capitalista sobre os Estados latino-americanos que realizaram políticas consideradas mais “brandas” ao longo do século 21 exige que elucidemos o conteúdo por trás da forma conservadora. Demarcaremos 1989 como um ano central de compreensão sobre a ofensiva do capital financeiro no mundo e na América Latina, com incidência marcante sobre o socialismo cubano.
INTERNACIONAL
Por que Cuba ainda incomoda tanto?
Por Renato Nucci Jr.
Acusam Cuba de viver em constante racionamento de energia. Mas se esquecem de como no Brasil democrático e capitalista sofremos recentemente com apagões de energia e até a água secou das torneiras, em um país que tem a maior reserva hídrica do mundo, por inépcia dos governos em contornar o problema. Acusam injustamente Cuba de ser um país pobre. Mas se esquecem de como cerca de 50 milhões de brasileiros só não vivem na miséria extrema e na fome porque contam com ajuda governamental.
A aproximação Trump-Putin e a paz
Por Luiz Eça
Se lembrarmos que o déficit nacional dos EUA corresponde a 104.17 % do seu PIB, ou $19,2 trilhões de dólares, dá para avaliar o quanto a paz nas guerras regionais é necessária para o Tesouro ter bala para financiar os planos de Trump. E paz sem Rússia não passará de uma miragem.
VÍDEOS
Índios Munduruku: Tecendo a Resistência
Documentário sobre as resistências indígenas às hidrelétricas do Tapajós
RESENHA
Por Frei Betto
A difícil democracia – reinventar as esquerdas, de Boaventura de Sousa Santos.