Correio da Cidadania

Madeireiros peruanos derrubam madeiras nobres no Alto Juruá

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Após sobrevôos na fronteira do Brasil com o Peru, na região do Alto Juruá, fiscais do Ibama constataram pontos do território brasileiro explorados por madeireiros peruanos, para a retirada ilegal de madeiras nobres. A partir dessas informações, Ibama, Polícia Federal, COE e Polícia Civil desencadearam no final da semana passada a Operação Flidias (que significa senhora das florestas

 

Com o apoio de um helicóptero do Ibama, a equipe composta por 19 integrantes foi transportada para o local da invasão, próximo à nascente do Rio Azul na extensão do marco 53 que divide os dois países. Lá foram encontradas 103 toras de madeira das espécies cedro e samaúma, que estavam empilhadas nas trilhas prontas para serem removidas até um igarapé, de onde seguiriam para a cidade peruana de Pucallpa na época chuvosa, quando ocorre a cheia dos rios.

 

Tendo em vista a impossibilidade de transporte das toras para as cidades brasileiras, todas elas foram serradas em pequenos pedaços tornando-as inúteis para a comercialização internacional. Segundo o analista ambiental do Ibama, Fernando Maia, os acampamentos foram encontrados em território peruano, por isso, não houve prisões. Só a madeira era retirada no Brasil. Sem condições de vida, os invasores são enviados por grandes madeireiros para passarem temporadas no meio da mata, recebendo o equivalente a R$ 5 por dia. Cada metro cúbico da madeira é comercializado a 2,5 mil dólares no mercado europeu.

 

Publicado em Agência Amazônia.

 

Fonte: Tribuna do Juruá.

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